É como se tudo me lembrasse você...

É como se sempre faltasse algo...

É como se por mais feliz que eu estivesse ainda assim, incompleta...

É como se a saudade me apertasse o peito fielmente todos os dias...

É como se quisesse gritar e ficar em silêncio ao mesmo tempo...

É como se parte da minha felicidade estivesse com você.

Afinal, o que queremos?

Nos tempos de hoje as ideias sobre diferença e diferenciado estão se confundindo, e tomando significados similares.Mas afinal, o que queremos?
Jovens e adultos - na maioria das vezes, sob influências - buscam serem diferentes acreditando ter bom reconhecimento por isto.Querem estar na moda, consumindo o que a mídia dita moda. Buscam falar de modo a serem aceitos numa roda de amigos, ou em grupos sociais.Atitudes e comportamentos totalmente influenciados por terceiros. Tudo isto acreditando serem diferentes.Porém será que sabem o real sentido desta palavra?
O que realmente querem é ser diferenciados. Segundo Sérgio Rodrigues: '' O diferenciado é o melhor dos iguais, o diferente que deu certo ''. E é por isto que vivem desta forma, desejando reconhecimento da massa, visando o sucesso. O diferente é o que determinado grupo social semelhante exclui, rejeita ou cria um ''pré-conceito''.
Na verdade, a grande maioria almeja ser o diferenciado no meio dos diferentes.

Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais. Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana de praia. Aproveitar os amigos e abraçá-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo. Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinho, quero ter momentos de paz. Quero dançar mais. Comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais. Sorrir mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque. Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais. Não quero esperar mais, quero fazer mais, suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas. Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão. Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos “mas”. Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais. “E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha".


Fernando Pessoa

Isso é viver ...!

Como agir quando o planejado foge das nossas mãos e toma um rumo totalmente diferente ?
Bem, há pessoas que se desesperam, que não enxergam possíveis soluções. Pessoas que perdem a ação, se tornam indiferentes e desacreditadas. Outras, impulsivamente replanejam ou buscam onde estão os erros para tal coisa não dar certo. E outras, outras várias ações que cada humano tende a ter, já que nenhum de nós somos iguais, e consequentemente nossas ações também.
Mas afinal, como agir num momento desses?
Acho que sempre a calma é o melhor remédio. Esperar um momento de equilíbrio, onde você deixe de pensar com o coração e passa a pensar com a cabeça. Nada como buscar a razão nas mais difíceis circunstâncias. Acho que o mais importante de tudo é não deixar se abalar com as decepções. Nada nunca foi e nunca será do jeito exato como nós tenhamos planejado. Às vezes as mudanças sejam melhores até do que se havia pensado ... às vezes não. Isso é viver.

A mudança é inevitável ...

Sempre tive uma visão quadrada sobre mudança. Acreditava que nada nunca pudesse contribuir para a modificação das pessoas.Pensava que nossas atitudes e comportamentos fossem inatos apesar das fases da vida.Mas nada como dias após dias, anos após anos.Nada como aprender com as experiências - e acima de tudo - evoluir com elas.Hoje, aprendi que mudanças são necessárias, que nos tornam mais precavidos para as possíveis armadilhas da vida. Mudanças que nos fazem seres melhores, sensatos e trazem beneficíos à nós e aos que estão conosco são sempre bem vindas. O que não se pode mudar é a essência que cada um carrega consigo, é a alma, o que particulariza e torna cada pessoa única.
Não nascemos e morremos do mesmo jeito, passamos da imaturidade à tão esperada maturidade. Vivemos momentos diversos e reagimos à eles também de maneiras diversas. Diante dos fatos, creio que as mudanças nos acompanham sempre. Devemos conviver conscientemente com elas e nos permitir mudar.



-Por Isadora Rodrigues.

E como tudo deve ser?

Bem, quando se tratam de opiniões sobre o que é o melhor ou pior para os outros geralmente há resposta fundada e baseada em fatos ou suposições.
E quando se trata de você?
Quando se trata de nós mesmos a história muda de figura. As certezas e verdades se tornam dúvidas e meias verdades. Tudo que sempre julgamos bom, olhando de outras maneiras se mostram não tão convidativo. Não estamos inumes a erros, somos seres humanos e se bem dizer até temos uma grande inclinação pra isso. Diante dos fatos, surgem '' N '' questões, poucas com respostas dadas...
E quando nossas atitudes não nos afecta somente?
Quando há pessoas quem podem sofrer com reflexos de maus passos ?
Quando há medo de não ter segundas chances e voltar atrás quando preciso?
Quando esse medo se torna tão grande ao ponto de te impedir de qualquer tipo de atitude, te beneficiando ou não?
Só quem pode esclarecer , ou ao menos organizar esses pensamentos confusos somos nós mesmos. Apesar dos pesares quem deve te conhecer melhor é você mesmo, sendo assim suas decisões dependem exclusivamente de você, tendo em mente suas consequências.

VIVA !

VIVA!



Podemos conviver com tudo sem nos abalar ou olhar com compaixão para os lados. A cada dia, me conformo com essa possibilidade e com a falta de humanidade dos humanos.
Devemos saudar as mentiras ditas e falsas promessas nessa época eleitoral.
Saudar o desrespeito e a hipocrisia dos tempos de hoje.
À mortes banais por justificativas completamente infundadas, sem sentido e injustificáveis.
Celebrar toda a injustiça e ''valores'' fúteis impostos pela nossa ''grande'' sociedade.
Vamos saudar a desunião e o egocentrísmo, e como consequência, a solidão.
Comemorar pelas lágrimas que correm do rosto da nossa gente que infelizmente vêm pessoas queridas se desfazendo enquanto esperam por socorro.
Celebrar pela violência que somos submetidos todos os dias.
Pelo medo que nos consome por não saber se voltaremos ilesos para nossos lares.
Pela falta de amor ao próximo, ou no mínimo, o respeito.
Saudemos então à palavras como: obrigada e por favor, que a cada dia se tornam mais escassas em nosso vocabulário.
E enfim, esperar por um futuro melhor, onde essas ironicas celebrações sejam apenas isto, e nunca mais façam parte da nossa realidade.


Por Isadora R. Andrade.

Reflexões

A única certeza é a que não há certezas. Não existe regras a serem obedecidas,não existe a chamada verdade absoluta, porque se tratando de seres humanos sempre há algo relativo. Sempre tem 'ses' ou 'talveses' mudando o sentido comum das coisas.
Todavia não os tomo por isso, acredito que cada mente há raciocínios, ideias, que se misturam e nem sempre chegam a uma conclusão final. Afinal, somos complexos, e pessoalmente não se torna um grande problema.
Fomos feitos para refletir, indagar e nos contradizermos, o que nos resta é fazer isto com mera intensidade, sem nos importar ou reprimir.
A vida é ligeira por demais para perdermos tempo, porque ele nos pertence e escorre pelas nossas mãos.



... por Isadora Rodrigues.